Isto é o meu corpo

18 a 20 de maio de 2012
Salvador - BA


Uma vivência construída com um grupo de no máximo 30 pessoas. Refletindo sobre gênero, sexualidade e religião a partir da corporeidade. 

Objetivos


Discutir questões contemporâneas sobre gênero e sexualidade.
Apresentar  as principais correntes teóricas e suas construções recentes.
Articular essas questões com o tema da religião.
Construir coletivamente discursos e práticas coerentes com a experiência dos/as participantes.

Metodologia


Em todos os momentos, a corporeidade, tanto do ponto de vista epistemológico quando prático, será utilizada como mediação hermenêutica para a produção do conhecimento.
Aplicação dos princípios da educação popular e da teologia da libertação, articulando três momentos fundamentais:
1) Aproximação à realidade: utilização de recursos didáticos e pedagógicos que permitam a sensibilização para as questões propostas considerando a experiência dos/as participantes;
2) Aprofundamento: apresentação e discussão teórica e conceitual que permita um diálogo embasado sobre a temática a partir das teorias feminista, de gênero e sobre diversidade sexual, e suas implicações no campo da teologia e da religião;
3) Construção de propostas: utilização das técnicas de bibliodrama e sociodrama para pensar a realidade e imaginar alternativas através da vivência e envolvimento corporal com a temática.


Considerações


As mudanças ocorridas nos séculos XIX e XX afetaram profundamente a sociedade em todas as áreas. As teorias feministas, de gênero e no âmbito da sexualidade colocaram questões fundamentais, demonstrando que determinados padrões de comportamento são histórica e socialmente construídos e não podem ser vistos separadamente dos arranjos políticos e econômicos dos quais são instrumentos de sustentação.
A experiência, o cotidiano e a corporeidade passaram a ser o ponto de partida de novas epistemologias que buscam construir relações recriadas.
Da mesma forma a religião, enquanto fenômeno, mas também através das instituições, tem sido reavaliada na sua condição de produtora e sustentadora de determinadas práticas, apontando para seus elementos alienadores e libertadores.
Diante disso, é fundamental que se criem espaços de reflexão e construção de conhecimento que considerem as implicações de todas essas dimensões e que permitam a visualização de alternativas capazes de transformar os modos atuais de vida que desumanizam e violentam as pessoas e todo o planeta, inclusive do ponto de vista das comunidades religiosas e suas formas de atuação na sociedade.

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